Olá amigos ,no dia 15 e 16 de junho eu tive o prazer de participar do I Simpósio de Atualização Multisciplinar do Pé Diabético no instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
E foi maravilhoso abrangeu vários assunto sobre o Pé Diabético e a maior preocupação dos médicos vascular é a imputação.
Á índices que falam que á uma amputação á cada 30 segundos no mundo e isso é muito preocupante .
E foi falado sobre o Pé de Charcot que é umas das principais complicações do diabetes e que pode levar a amputação .
Vamos saber um pouco mais:
O pé de Charcot ou neuroartropatia de Charcot é uma das principais complicações do diabetes e pode levar à amputação. Ela geralmente ocorre em pacientes diabéticos com pelo menos 10 anos de evolução, quando a probabilidade de ter uma neuropatia diabética é maior. Os pacientes podem apresentar áreas de sensibilidade diminuída nos pés, pontadas ou queimação. Na maioria dos pacientes a neuropatia é insidiosa, com perda de sensibilidade tão lenta que eles não percebem. A perda de sensibilidade protetora pode ser testada com um estesiômetro, ou teste dos filamentos de Semmes Weistein, que pode ser feito pelo diabetologista, neurologista ou ortopedista. Caso seja constatada a perda de sensibilidade protetora, o paciente apresenta um pé em risco e recebe orientações sobre a ocorrência de feridas plantares ou úlceras de pressão, e sobre a possibilidade de ocorrer a neuroartropatia de Charcot.
O pé de Charcot manifesta-se com inchação e pouca dor. Desenvolve-se em 3 fases progressivas: fase de fragmentação ou destruição, coalescência e consolidação. É facilmente confundido com quadro infeccioso local e muitos pacientes são internados para antibioticoterapia e coleta de material ósseo para exame de cultura de bactérias. Como na internação os pacientes fazem repouso, acabam melhorando, mas logo após reassumir suas atividades o quadro retorna e pode agravar-se, com o desabamento da curva do pé causando deformidade óssea grave. Alguns pacientes já iniciam o Charcot com deformidade grave imediata após um trauma pequeno ou mínimo esforço, como descer de uma maca ou caminhar. Se a doença não for controlada, a deformidade se agrava, predispondo ao surgimento de úlceras de pressão, infecção óssea (osteomielite) com possibilidade de amputação.(Dr.marcelonogueira .com.br)
Tratamento
- Repouso: prevenir deformidades;
- Promover ambulação protegida e segura;
- Muletas repouso no leito e cadeiras de rodas;
- imobilização com gesso ,ou botas
- calçados adequado
Sinais e sintomas
Os sintomas geralmente incluem temperatura cutânea elevada,hiperemia,edema,as vezes dor,ausência de lesões na pele e de sinais radiológicos.
É importante a distinção definitiva de uma infecção,visando evitar erros no diagnóstico de amputação.
A progressão é frequentemente rápida com fragmentação óssea e destruição das articulação visível ao raio-x,acompanha de exuberante reação perióstea.O colapso longitudinal do arco médio é comum,levando a típica deformação "em mata borrão" ,na qual há tendência de grandes úlceras.
- As doenças falam com a gente basta o diabético ter disciplina e nos temos paciência.
